sábado, 5 de novembro de 2011

2011 - GUADALAJARA, MÉXICO - 16º DIA


30.10.2011

ATL-M-MAR
BRA
Solonei Silva
COL
Diego Colorado
COL
Juan Cardona
BAQ-M-EQ
PRC
MEX
EUA
RUG-M-EQ
CAN
ARG
EUA



País
Total
Ouro
Prata
Bronze
EUA
236
92
79
65
Brasil
141
48
35
58
Cuba
136
58
35
43
México
133
42
41
50
Canadá
119
30
40
49
Colômbia
84
24
25
35
Argentina
75
21
19
35
Venezuela
72
12
27
33
Chile
43
2
17
24
República Dominicana
33
7
9
17
Equador
24
7
8
9
Porto Rico
22
6
8
8
Guatemala
15
7
3
5
Jamaica
7
1
5
1
Peru
7
-
2
5
Uruguai
5
-
3
2
Trinidad e Tobago
4
-
2
2
Bahamas
3
1
1
1
Ilhas Cayman
3
1
1
1
Antilhas Holandesas
2
1
-
1
Saint Kitts & Nevis
2
-
2
-
Barbados
2
-
-
2
Bolívia
2
-
-
2
Paraguai
2
-
-
2
Costa Rica
1
1
-
-
El Salvador
1
-
1
-
Dominica
1
-
-
1
Guiana
1
-
-
1
Panamá
1
-
-
1



Os Estados Unidos confirmaram seu favoritismo e ficaram em primeiro lugar no quadro geral de medalhas, demonstrando uma grande superioridade em relação aos demais países, mesmo sem ter enviado suas principais equipes de Natação, Atletismo e Ginástica. A disputa pelo segundo lugar foi muito equilibrada e reuniu Brasil, México, Cuba e Canadá. A determinação de que país ficou em segundo lugar depende do critério que se utiliza, havendo diferenças quanto ao critério de medalhas de ouro e o de total de medalhas. Pelo critério de medalhas de ouro, mais utilizado pela imprensa, Cuba ficou novamente com a segunda posição, superando o Brasil por 10 medalhas de ouro, com 58 a 48. O Brasil ocupou a terceira posição e foi seguido pelo anfitrião México, que chegou 42 vezes ao local mais alto do pódio. O Canadá perdeu fôlego durante os Jogos e ficou apenas em quinto lugar, com apenas 30 medalhas de ouro. Já pelo critério do número total de medalhas, novamente o Brasil desbancou Cuba, somando 141 medalhas contra 136, deixando o México num honroso quarto lugar, com 133 medalhas. O equilíbrio entre os 3 países nesse critério foi marcante e resolvido em pequenos detalhes. Como sempre, o país anfitrião dos Jogos Panamericanos sempre consegue se destacar e avançar muito no quadro de medalhas em relação à edição anterior. Em 2007, no Rio de Janeiro, o México havia conquistado 73 medalhas, 18 de ouro, ou seja, quase dobrou seu total de medalhas em quatro anos. Certamente não conseguirá sustentar esse resultado em 2015. Já o Brasil, anfitrião na edição anterior, caiu muito pouco, baixando de 157 medalhas para 141 no total e de 52 de ouro para 48, o que revela uma certa evolução do seu desempenho. Cuba praticamente sustentou seus números, subindo de 135 medalhas para 136 no total e caindo de 59 de ouro para 58. Os Estados Unidos também mantiveram seus resultados, caindo de 237 medalhas para 236 no total e diminuindo seus números de medalhas de ouro de 97 para 92. O Canadá piorou razoavelmente, baixando de 138 medalhas no total para 119 e de 39 de ouro para apenas 30. A Colômbia acabou sendo uma agradável surpresa, melhorando sensivelmente seus números, perdendo apenas para o México, já que pulou de 47 medalhas no total para 84 e, em termos de medalhas de ouro, a evolução foi de 14 para 24. Comparando com o Canadá, a diferença entre ambos, no total de medalhas foi 91 em 2007, caindo para 35 nesta última edição. Em termos de medalhas de ouro, a diferença foi de 25 em 2007, caindo para apenas 6 em 2011. Os Jogos Panamericanos tem pouca relevância em termos olímpicos, pois o nível das competições fica muito abaixo do nível mundial. Muitas vezes, países que sobem várias vezes ao pódio num panamericano raramente atingem o mesmo patamar nos Jogos Olímpicos. Exemplo típico é a Jamaica, distante de países como Argentina, Colômbia e Venezuela nos Jogos Panamericanos, mas à frente dos mesmos nos Jogos Olímpicos. Para o Brasil, os Jogos Panamericanos de 2011 serviram para confirmar a consolidação do país como grande rival de Cuba no continente e a evolução do seu nível esportivo, ainda que de forma não muito clara.  

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